Recompra das Ações da SAD
Fica a promessa, assim que a nossa nova direção seja eleita e no espírito de um enquadramento negocial justo e equilibrado, que iniciaremos de imediato negociações com acionista em causa, se ele assim o permitir, com o objetivo de adquirir (ou receber doação e pagando-se o devido imposto, o que seria ainda uma prova maior de enorme benfiquismo) a sua participação na SAD, apelando-se ao seu benfiquismo de muitos anos.
1) José António dos Santos, empresário e maior acionista individual da Benfica SAD (tem 16,38%) admitiu a possibilidade de vender a sua participação a um fundo de investimento ou outro interessado;
2) À partida, impõe duas condições para essa venda, conforme as suas palavras: “Depende do preço e do que esse fundo possa aportar ao SL Benfica”;
3) referiu, ainda, querer saber qual a possível mais valia que um fundo de investimento pode conferir à SAD e que o convença a negociar, dando como exemplo a “expansão” da BTV e garante que o clube tem de ser o maior beneficiado.
Questiono, considerando:
1) não obstante ter todo o direito e legitimidade, enquanto acionista, para vender as suas ações com liberdade negocial, porque é que não considera sequer transmiti-las ao Sport Lisboa e Benfica, sendo este inequivocamente o maior interessado no negócio? De certeza que o Clube terá sempre interesse em encontrar uma solução para lhe adquirir as ações com base na suprema relevância que as mesmas encerram;
2) não há dúvidas que os sócios, adeptos e simpatizantes do Sport Lisboa e Benfica, na sua generalidade, ficariam gratos se este acionista de referência considerasse vender a sua valiosa participação ao clube (este sim, acionista maioritário e de maior referência que assim se deve manter) por um preço justo;
3) essa aquisição permitirá ao Sport Lisboa e Benfica reforçar a sua posição e, sem pressão maior, estudar soluções com vista a encetar uma estratégia necessariamente focada naquilo que mais interessa: conquistas desportivas;
4) fica a promessa, assim que a nossa nova direção seja eleita e no espírito de um enquadramento negocial justo e equilibrado, que iniciaremos de imediato negociações com acionista em causa, se ele assim o permitir, com o objetivo de adquirir (ou receber doação e pagando-se o devido imposto, o que seria ainda uma prova maior de enorme benfiquismo) a sua participação na SAD, apelando-se ao seu benfiquismo de muitos anos;
5) aos BENFIQUISTAS que, felizmente, se encontram numa relação amplamente vantajosa em relação ao Clube (por motivos financeiros, comerciais ou outros) e que, consequentemente, estão em posição de ajudar o Sport Lisboa e Benfica … não devem perder a oportunidade de, simplesmente, o fazer, marcando o seu nome na história.
Isso sim, seria contribuir para o engrandecimento do Sport Lisboa e Benfica nesta altura essencial. Fortalecendo-o e dando-lhe a oportunidade de desbravar caminho por si próprio, nas mãos daqueles que, verdadeiramente, devem conduzir os destinos do Clube. Os sócios!
Contas Por Esclarecer
A promessa de "novidades agradáveis para breve" quanto à negociação dos direitos televisivos para 2026/27-2027/28, a possibilidade de recuperação de ações da SAD (deduzo que adquirindo-as a acionistas de referência, incluindo, mas sem se limitar, como António dos Santos e Luís Filipe Vieira) e a negociação do naming do Estádio da Luz ... já traz o cheiro a campanha eleitoral. Só falta sabermos quais os compromissos já assumidos com terceiros para a criação e exploração da “Cidade Benfica”. Cá estaremos para descobrir ... e debater! Em prol do Sport Lisboa e Benfica!
Na passada semana, foram apresentadas de forma simplificada as contas da Benfica SAD e do (clube) Sport Lisboa e Benfica do primeiro semestre de 2024-25. Algo, de facto, inédito conforme anunciado pelo próprio administrador da SAD, Dr. Nuno Catarino, o qual integra os quadros desde Agosto de 2024, embora com funções registadas publicamente desde 4 de Novembro de 2024. Isto porque não há lugar, e muito menos obrigação, de apresentação de contas relacionadas especificamente com o Clube a 6 meses.
Por um lado, apesar de se louvar a iniciativa, a verdade é que a comunicação foi confusa por se ter misturado algo que não se deve, nem que seja por princípio: Clube e SAD. Isto exigiria uma transparência e pormenorização muito superiores por parte do interlocutor que, aproveito para relembrar, não foi eleito pelos sócios, nem é membro de qualquer órgão do Clube (apenas da SAD). Por outro lado, mesmo ultrapassando a falta de formalidade (por exemplo, pelo facto do orçamento do Clube ter sido apresentado na AG de Junho de 2024 por um outro membro do departamento financeiro da SAD), ficaram evidentemente questões por responder e tópicos por clarificar.
Agradecendo a visão interna benfiquista sempre otimista (assim o deve ser), não é preciso ser-se especialista (e muito menos génio) para perceber que o objetivo ideal passa por aumentar as receitas e diminuir as despesas. Aliás, a diminuição de despesas é algo indispensável no Clube e na SAD hoje, por mais que tentem maquilhar com o resultado positivo (líquido de 34,6 milhões) sustentado nas vendas de Neves, Morato, Neres e Leonardo e receitas da Champions em 2024-25 que ainda vai dar mais uns valentes euros pela eliminação nos oitavos.
Catarino confessou (e bem) que para aumentar as receitas é necessário investir (ou seja, ter mais custos e despesas). Pelo que, assim sendo, se o "objetivo ambicioso" assumido por esta direção passa por chegar aos 500 milhões de euros nos próximos 5 anos (supostamente, para aumentar a competitividade desportiva), pergunta-se: quanto é que custará, então, à SAD (e, já agora, ao Clube e, eventualmente, a todas as participadas) para alcançar esse fantástico valor de 500 milhões?
Quanto à dívida líquida, discordo quando o administrador entende que a mesma não encerra preocupações. Se assim fosse, não seria forçado a dar a nota de que deve reduzi-la (ainda que de forma sustentada) e que vem aí nova emissão de empréstimo obrigacionista em Maio/Junho de 2025, ainda que de valor inferior a 60 milhões de euros (uma aberração que só prova a necessidade de caixa da SAD). Manter-se-á uma constante pressão no SLB para pagamento do valor dos juros anuais elevadíssimos devidos pelas obrigações, independentemente de curto ou longo prazo (numa variável entre 5% e 6%) e que só amenizará quando se operar uma redução do valor da dívida em condições...
Quanto aos sigilosos fornecedores de serviços externos (FSE’s), já nem há palavras mesmo tendo sido reduzidos em 10% por comparação ao período homólogo. Temos mais atividade, mais modalidades, mais equipas e em todos os formatos possíveis (masculino e feminino). E então? É o Sport Lisboa e Benfica. Deve ter isso e talvez mais. Mas de forma sustentável. Não me parece, salvo melhor opinião e devidamente justificada, que quase 13 milhões de euros em FSE’s nos primeiros 6 meses seja uma fotografia saudável da gestão atual.
A terminar, a promessa de "novidades agradáveis para breve" quanto à negociação dos direitos televisivos para 2026/27-2027/28, a possibilidade de recuperação de ações da SAD (deduzo que adquirindo-as a acionistas de referência, incluindo, mas sem se limitar, como António dos Santos e Luís Filipe Vieira) e a negociação do naming do Estádio da Luz ... já traz o cheiro a campanha eleitoral. Só falta sabermos quais os compromissos já assumidos com terceiros para a criação e exploração da “Cidade Benfica”. Cá estaremos para descobrir ... e debater! Em prol do Sport Lisboa e Benfica!
Liga: o que aí vem
Se somos quem mais contribui e implementa representatividade desportiva, temos que ter interesse em integrar a cúpula decisória, bater nas mesas onde tudo se decide num pequeno grupo restrito de pessoas e interesses e onde se tomam as decisões mais relevantes e marcantes.
Há muito que defendo publicamente que o Sport Lisboa e Benfica tem o dever de se posicionar à frente das entidades desportivas que integra. Independentemente da modalidade desportiva em causa, o objetivo passa por assumir e servir de exemplo na gestão e liderança desportiva em conjunto com os seus pares e congéneres. E, sempre que possível, encabeçando as hierarquias na presidência das federações, ligas (hoje, só existe uma, no futebol) e associações. Quando não seja possível assumir tais cargos mais elevados, integrando sempre as respetivas direções destas mesmas hierarquias.
O Benfica tem que marcar presença (pro)ativa na gestão desportiva nacional. Este deve ser um desiderato estratégico e publicamente assumido pelo Sport Lisboa e Benfica. Senão, de que nos vale sermos a maior Instituição Desportiva nacional e uma das maiores a nível global (devido ao evidente e incontestável número de sócios, adeptos e simpatizantes), a nossa história repleta de sucesso desportivo (em todas as modalidades, masculino e feminino) e termos o maior número de equipas por modalidade, masculino e feminino.
Se somos quem mais contribui e implementa representatividade desportiva, temos que ter interesse em integrar a cúpula decisória, bater nas mesas onde tudo se decide num pequeno grupo restrito de pessoas e interesses e onde se tomam as decisões mais relevantes e marcantes.
Isto vem a propósito das próximas eleições para a Presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP ou Liga de Clubes). Como se sabe, o futuro presidente e respetivos membros da direção da Liga de Clubes vão assumir pastas, entre outras, de extrema relevância. Uma delas é, evidentemente, a centralização dos direitos audiovisuais. Ora, tive oportunidade para ler num dos jornais diários que “fontes do meio audiovisual garantem (...) que a única forma de centralizar os direitos será os grandes abdicarem de parte do encaixe a favor dos outros”, sendo certo que “a questão fraturante é como será dividido esse prejuízo”. Nada que eu já não tivesse “denunciado” ao longo dos últimos anos, não só por conhecer o meio mas, acima de tudo, por se tratar de algo lógico, com dados empíricos em cima da mesa.
Mas tudo isto se resolve: basta que o atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) faça a passagem e entregue ao futuro presidente da Liga de Clubes todo o trabalho, documentação e compromissos executados com os envolvidos na centralização desde a criação da empresa com esta mesma firma. Se há avaliações de 300 milhões de euros, deve certamente haver proponentes. Até porque a Liga de Clubes tem que apresentar o modelo da centralização em conjunto com a FPF à Autoridade da Concorrência. Os dois andarão sempre de mão dada neste processo.
Quanto à zanga entre as comadres no seio da Liga de Clubes por não se entenderem quanto a um nome consensual para assumir esta entidade, gostaria de dar nota para o facto de, aparentemente, ser o Presidente do Sporting Clube de Portugal quem mais tem tentado exercer influência neste processo. Nessa mesma notícia de ontem foi refletido que “Benfica, Sporting, FC Porto e Sp. Braga procuraram um presidente para a Liga” mas tal “revelou-se impossível” pois “Frederico Varandas chumbou o nome de Júlio Mendes, ex-presidente do V. Guimarães, que entretanto desistiu da corrida” e “prefere, há algum tempo, Reinaldo Teixeira, tendo convencido o Benfica” a apoiá-lo.
Se partirmos do pressuposto que estes factos são reais, tudo o que escrevi nos parágrafos iniciais deste artigo não só fazem sentido como deviam constituir obrigação para o Sport Lisboa e Benfica. O presidente do sporting clube de portugal está a cumprir o seu planeamento estratégico e também ajuda o facto de ser amigo pessoal do atual presidente da FPF e de já ter conseguido desviar o nome de Júlio Mendes da Liga de Clubes com quem, de facto, teve problemas aquando da sua presidência no Vitória Sport Clube.
Falta o Sport Lisboa e Benfica começar a intrometer-se estrategicamente na Liga de Clubes, na FPF, na Associação de Futebol de Lisboa (AFL) e em todas as restantes Federações Desportivas nacionais. Também ajudaria, ainda no futebol, começar a prestar mais atenção e a dedicar-se a estar mais presente na UEFA e na FIFA. Para que seja ouvido, mas acima de tudo, respeitado!
Ganhou o Sport Lisboa e Benfica
Enquanto sócio n.º 12.262 do Sport Lisboa e Benfica, desde Setembro de 1984, venho agradecer a todos os consócios que participaram no processo de Revisão Estatutária, bem como à Direção do Sport Lisboa e Benfica a par dos membros da Comissão de Revisão Estatutária por ela criada e, por fim, ao Movimento “Servir o Benfica”. O debate, discussão, desentendimentos e consensos foram profícuos. No final, ganhou o Sport Lisboa e Benfica.
Ganhou o SPORT LISBOA E BENFICA
O dia 8 de Março de 2025 ficará para sempre na história do Sport Lisboa e Benfica.
De acordo com informação prestada pelo próprio Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica:
91% (noventa e um por cento) de votos a favor;
9% (nove por cento) contra;
Um total de 162.780 votos aprovaram os novos Estatutos;
16.144 votos não desejaram a novidade que rompe com o documento de 2010;
Dos sócios com direito a 1 voto, 1.060 votaram a “FAVOR” e apenas 24 “contra”;
Dos sócios com direito a 5 votos, 7.720 votaram a “FAVOR” e 390 “contra”;
Dos sócios com direito a 20 votos, 63.500 votos a “FAVOR” e 4.680 “contra”;
Dos sócios com direito a 50 votos, 90.500 votos a “FAVOR” e 11.050 “contra”.
Enquanto sócio n.º 12.262 do Sport Lisboa e Benfica, desde Setembro de 1984, venho agradecer a todos os consócios que participaram no processo de Revisão Estatutária, bem como à Direção do Sport Lisboa e Benfica a par dos membros da Comissão de Revisão Estatutária por ela criada e, por fim, ao Movimento “Servir o Benfica”. O debate, discussão, desentendimentos e consensos foram profícuos. No final, ganhou o Sport Lisboa e Benfica.
Como sempre referi, a alma, coração e vida do Sport Lisboa e Benfica reside nos seus sócios. Parafraseando um consócio do nosso clube: “O Sport Lisboa e Benfica será sempre aquilo que os sócios quiserem que ele seja!”
VIVA O SPORT LISBOA E BENFICA!
VIVA O GLORIOSO!
Estatutos: Votar SIM
Cabe agora a todos os sócios votar e APROVAR, no próximo dia 8 de Março de 2025, a versão final dos Estatutos pela qual tanto lutaram!
O próximo dia 8 de Março de 2025 será um dos dias mais importantes dos 121 anos de história do Sport Lisboa e Benfica, pessoa coletiva de direito privado com utilidade pública e cunho desportivo.
A alma, coração e vida do Sport Lisboa e Benfica reside nos seus sócios. São estes que adaptam o Clube à evolução social, económica e política interna e externa. São os sócios que devem mandar e exigir do seu próprio Clube com mais direitos e transparência.
Relembro as revisões estatutárias no Sport Lisboa e Benfica e o porquê do ato no próximo sábado ser de atenção máxima para todos os sócios:
Até hoje, os Estatutos do SLB foram revistos e alterados em 1912, 1918, 1923, 1932, 1941, 1948, 1958, 1966 (19 sessões), 1985 (12 sessões), 1996 (5 sessões) e 2010 (2 sessões);
Com vista a esta última revisão estatutária, foi criada uma Comissão Eventual de Revisão dos Estatutos em Dezembro de 2009 e, logo de seguida, no primeiro quadrimestre de 2010, foram aprovados os Estatutos que se encontram hoje em vigor com a presença de apenas 120 sócios (“curiosamente”, numa época desportiva em que a equipa principal de futebol do Glorioso acabou por ganhar a Liga poucos meses depois);
Volvidos mais de 10 anos, nomeadamente em Dezembro de 2020, o Movimento “Servir o Benfica” apresentou uma proposta completa e global para a revisão estatutária após as eleições de Outubro de 2020 que foram ganhas pelo ex-presidente Luís Filipe Vieira;
No ano seguinte, em Julho de 2021, o ex-candidato derrotado nas eleições de 2020, João Noronha Lopes, anunciou a constituição de uma comissão de sócios para criar uma proposta de revisão dos Estatutos, mas esta só viria a durar 4 meses e extinguiu-se em Novembro de 2021 pois havia sido anunciado pela direção de Rui Costa que iriam avançar para a Revisão Estatutária no mandato em curso (2021-2025);
Ainda em Novembro de 2021, um grupo de 55 sócios do Benfica referiu ter entregue um documento com 18 propostas para alteração dos Estatutos, mas desconhecendo-se por completo o seguimento à data ou a potencial aplicabilidade futura num eventual processo de revisão;
A atual direção do Sport Lisboa e Benfica, na pessoa do seu Presidente Rui Costa, criou uma Comissão de Revisão Estatutária composta por 7 sócios do Clube e encabeçada pelo Vice-Presidente Jaime Antunes (que, entretanto, se demitiu do cargo no Clube e na SAD) em que a 1.ª reunião teve lugar no dia 18 de Novembro de 2021;
Esta mesma Comissão de Revisão Estatutária apresentou formalmente à Direção do Sport Lisboa e Benfica a sua proposta de revisão estatutária no dia 21 de Março de 2022;
A Direção do Sport Lisboa e Benfica alterou a proposta de revisão entregue pela Comissão criada e o ex-Presidente da Assembleia Geral do Clube, Fernando Seara, apenas iniciou o processo no dia 15 de Junho de 2024 com a Assembleia do Orçamento para a época 2024-25;
Em finais de Agosto de 2024, foi aprovada uma proposta de consenso entre a Direção do Clube, a Comissão de Revisão Estatutária e o Movimento “Servir o Benfica” que foi depois analisada, escrutinada e alterada pelos sócios ao longo de várias sessões entre Setembro e Novembro de 2024.
Posto isto, com particular foco desde Dezembro de 2020, urge concluir um processo amplamente intencionado pela MILITÂNCIA BENFIQUISTA!
Cabe agora a todos os sócios votar e APROVAR, no próximo dia 8 de Março de 2025, a versão final dos Estatutos pela qual tanto lutaram!
VIVA O SPORT LISBOA E BENFICA! VIVA O GLORIOSO!
Jantar Aniversário Sport Lisboa e Benfica - Comunicação
Hoje é dia do Sport Lisboa e Benfica. hoje é dia do maior. do glorioso.
Hoje é o dia de todos vós: sócios, adeptos e simpatizantes.
Parabéns a todos vocês por manterem viva, ao longo de 121 anos, a chama do esforço e suor dos nossos antepassados que fizeram do Sport Lisboa e Benfica o maior clube de Portugal e um dos maiores do mundo.
Benfiquistas,
Hoje é dia do Sport Lisboa e Benfica. hoje é dia do maior. do glorioso.
Hoje é o dia de todos vós: sócios, adeptos e simpatizantes.
Parabéns a todos vocês por manterem viva, ao longo de 121 anos, a chama do esforço e suor dos nossos antepassados que fizeram do Sport Lisboa e Benfica o maior clube de Portugal e um dos maiores do mundo.
Sempre vos disse que são vocês que carregam o Benfica na esperança das vitórias nos campos e pavilhões dentro e fora da luz.
Foram vocês que puxaram pelos jogadores na conquista da taça da liga desta época e que os farão ganhar o 39.º Campeonato, a 27.ª Taça de Portugal e sonhar com a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes.
Foi a vossa força que permitiu ganhar Taças e Supertaças esta época nas nossas modalidades, masculinas e femininas, e fazer com que os novos estatutos possam vir a ser uma realidade.
Só com o vosso apoio é que teremos sucesso contra o Barcelona e no dia 8 conseguiremos aprovar os estatutos.
Estes estatutos vão permitir ter um clube mais participado, democrático e transparente com 2.ª volta, listas separadas, sem voto eletrónico e com uma Assembleia Geral para discutir o desporto;
Com o vosso apoio massivo e crente, só pode haver um desígnio para quem nos representa: ganhar tudo!
Mas, para chegarmos às vitórias, temos que proteger constantemente os interesses do Sport Lisboa e Benfica.
Defender o Benfica quando os nossos rivais exercem influência nos bastidores da liga, nas várias federações e associações,
Defender o Benfica quando somos prejudicados nos campos e pavilhões;
Defender o Benfica para sermos ouvidos e exigirmos das entidades desportivas;
Defender o Benfica quando circulam notícias que afetam a credibilidade do nosso clube;
E ... defender o Benfica, exigindo sempre que os nossos dirigentes sejam transparentes e honestos connosco.
E é com transparência que vamos construir o nosso programa eleitoral, que só faz sentido ser finalizado depois de ouvir os benfiquistas.
Por isso, organizaremos 4 sessões de debate em Portugal continental para finalizarmos um documento global fiel às aspirações de uma maioria alargada dos sócios.
Da base desse programa, destaco algumas medidas que vão a debate entre os sócios:
Pilar Associativo: objetivo 500.000 sócios para o próximo mandato, treinos abertos de futebol com verba a reverter para as Casas do Benfica, transparência total na venda de bilhetes e a criação do provedor dos sócios;
Pilar Desportivo: implementação de um novo modelo desportivo para o futebol e modalidades assente na formação e otimização do valor de mercado das equipas, a criação de uma nova SAD para o futebol feminino para consolidar a hegemonia nacional e tentar o sonho “champions” e a criação de uma rede de scouting nacional com as Casas do Benfica para as 5 principais modalidades;
Pilar Institucional: lutar pela reformulação dos quadros competitivos e por uma centralização dos direitos audiovisuais que não prejudique o Benfica, extinção das ZCEAP e insistência com a implementação de um regime jurídico para o setor da arbitragem que está em estudo desde 2011;
Pilar Empresarial: revisão urgente dos FSE’s, auditoria total ao grupo Benfica, tentativa de reestruturação urgente da dívida da sad e do clube, aumentar o número de conteúdos na BTV e renascer a hipótese da rádio Benfica;
Pilar Infraestrutural: análise aos investimentos que devem ser feitos nos nossos pavilhões, dos custos investidos na cidade universitária e aos compromissos assumidos sobre a “Cidade Benfica”, bem como confirmar a viabilidade do aumento da capacidade do nosso estádio com possibilidade safe standing já que a UEFA estuda Portugal para este efeito.
Meus amigos, caminhamos juntos a passo rápido para outubro de 2025.
Eu prometi-vos que o Benfica vos irá ser devolvido para que dele tenham orgulho e dele façam a vossa ambição: dominador e hegemónico!
Viva o glorioso! Viva o Sport Lisboa e Benfica!
Assumam a Responsabilidade
Sabendo-se que a chancela de utilidade pública do Sport Lisboa e Benfica aconselha a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer meramente consultivo sobre a nova redação dos Estatutos, devia ser convocada, desde já, uma AG para apresentar aos sócios uma proposta de supressão de ilegalidades (a tal alínea e) do n.º 2 do 66.º) e irregularidades (votos das filiais) para se poder harmonizar e repetir a consulta por mais 30 dias. Há intenção (e pressa) em aprovar um documento que se descobriu minimamente defeituoso? Temos que prestar assim tanta reverência à metodologia proposta por um ex-Presidente da Mesa de Assembleia Geral demissionário que abandonou os sócios à primeira crítica que lhe foi levantada? Sinceramente, tudo isto parece um expediente para não ser aprovada a redação final que ainda terá que ser lavrada em notário de forma a oficializar-se perante terceiros a alteração profunda que tantos sócios dedicaram a sua concentração, esforço, tempo e dinheiro.
Ontem foi um dia triste para o Sport Lisboa e Benfica. Uma verdadeira tragédia em 4 atos:
1) Começou logo pela manhã com uma chamada de capa e notícia do Correio da Manhã parcialmente incorreta e falsa sobre a ilegalidade de uma mera alínea de um artigo (em 97 artigos) da nova redação estatutária do Sport Lisboa e Benfica;
2) Ao final da manhã, durante a apresentação ostensiva do novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol que o Sport Lisboa e Benfica decidiu apoiar sem consultar previamente os seus sócios, somos brindados com o êxtase e cumplicidade em amena cavaqueira entre o nosso líder e o presidente de um clube rival que ataca o Benfica sempre que tem tempo de antena;
3) Muito pouco tempo depois, à saída desse mesmo evento corporativo e similar a uma feira de vaidades, os benfiquistas foram novamente confrontados com mais um ataque daquele mesmo presidente de clube rival por lhe terem concedido tempo de antena;
4) Mais tarde, em resposta ao burburinho causado pela notícia do Correio da Manhã, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do nosso Clube decidiu esclarecer publicamente que a Assembleia Geral Extraordinária para votação da proposta final de revisão estatutária irá ter lugar no dia 8 de Março de 2025 (entre as 9h30 e as 22h30) e que “os sócios do Sport Lisboa e Benfica, enquanto "poder constituinte" primário e secundário, no respeito pelo modelo associativo que vigora em Portugal, são soberanos nas opções que tomam, cabendo, nesta fase, passar ao momento deliberativo final”.
Sobre tudo isto, tenho a responder o seguinte:
Pontos 2 e 3 anteriores: chega de comunicados frouxos nas redes sociais do Sport Lisboa e Benfica com assinatura desconhecida. A Direção do Clube e da SAD deve dar a cara quando somos atacados por outros dirigentes e exigir responsabilidades sobre arbitragens duvidosas como sucedeu, por exemplo, no domingo passado em Vila das Aves (futebol) e no pavilhão João Rocha (hóquei);
Pontos 1 e 4 anteriores: sim, a alínea e) do n.º 2 do artigo 66.º viola o n.º 6 (e a alínea a) do n.º 5) do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais pois o conselho fiscal da SAD deve ser composto por uma maioria de membros independentes. Mas é FALSO que esta alínea tenha sido proposta por um sócio numa das AG’s da revisão estatutária. Foi criada pela própria direção conforme resulta da 1.ª versão partilhada com os sócios e que se manteve na 2.ª versão de consenso (Direção, Comissão de Revisão e Servir o Benfica). Estão todas disponíveis no site oficial do Clube, basta aceder e ler. Resta saber se foi intencionalmente colocada pela Direção para criar um obstáculo mais à frente na aprovação final dos Estatutos pelos sócios ou se simplesmente não fizeram o trabalho de casa com tanto dinheiro gasto nos FSE’s em aconselhamento legal ...
Sabendo-se que a chancela de utilidade pública do Sport Lisboa e Benfica aconselha a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) um parecer meramente consultivo sobre a nova redação dos Estatutos, devia ser convocada, desde já, uma AG para apresentar aos sócios uma proposta de supressão de ilegalidades (a tal alínea e) do n.º 2 do 66.º) e irregularidades (votos das filiais) para se poder harmonizar e repetir a consulta por mais 30 dias. Há intenção (e pressa) em aprovar um documento que se descobriu minimamente defeituoso? Temos que prestar assim tanta reverência à metodologia proposta por um ex-Presidente da Mesa de Assembleia Geral demissionário que abandonou os sócios à primeira crítica que lhe foi levantada? Sinceramente, tudo isto parece um expediente para não ser aprovada a redação final que ainda terá que ser lavrada em notário de forma a oficializar-se perante terceiros a alteração profunda que tantos sócios dedicaram a sua concentração, esforço, tempo e dinheiro.
Por outro lado, ninguém duvida da soberania do poder constituinte primário e secundário dos sócios do Benfica. Mas esse poder só existe, maioritariamente, quando os sócios são convocados para as AG’s pois a única alternativa passa por um grupo de sócios efetivos com, pelo menos, 10 mil votos solicitar a convocatória para determinada ordem de trabalhos e ter fé que seja aceite pelo Presidente em funções. Já ninguém se lembra da novela da AG Extraordinária de 2021 que levou à demissão do Presidente à altura (Prof. Dr. Rui Pereira)?
Por fim, dois conselhos finais que desejo que sejam levados a sério:
À Direção do Sport Lisboa e Benfica: mentalizem-se que já não basta ganhar. Até porque essa sempre foi a matriz obrigacional do Benfica. Os tempos mudaram. Os sócios estão vigilantes. Assumam a responsabilidade enquanto ainda estão à frente do Sport Lisboa e Benfica!
Ao Presidente da Assembleia Geral, respetiva Mesa e Secretaria do Sport Lisboa e Benfica: que os membros da Comissão de Revisão Estatutária e do Movimento “Servir o Benfica” estejam presentes na contagem dos votos no próximo dia 8 de Março para total transparência do processo.
Só assim o Benfica Vencerá!
Alterações Institucionais
Já o próximo mandato da Federação Portuguesa de Futebol foi entregue a outro sócio do Sport Lisboa e Benfica, Águia de Ouro pelos seus 50 anos de quotas pagas, mas cujo vínculo à nossa Instituição só se justifica mesmo por este pagamento regular e contínuo. A forma como se dirigiu ao Sport Lisboa e Benfica, quer enquanto árbitro, quer enquanto dirigente da Liga, não lhe merece qualquer apoio, voto a favor ou sequer palavra de apreço.
Na semana passada assistimos a dois atos eleitorais de extrema relevância para o Sport Lisboa e Benfica no panorama desportivo nacional. O primeiro, na Associação de Futebol de Lisboa (AFL) e, o segundo, na Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Fica apenas a faltar a derradeira eleição, de máxima importância também, na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (Liga). Eleições estas que ocorrerão devido à vitória de Pedro Proença sobre Nuno Lobo na FPF pela margem de 75% (correspondente a 62 votos) contra 25% (correspondente a 21 votos) do universo eleitoral. Desconhecem-se, por enquanto, candidatos oficiais à Liga mas há conhecimento da vontade de Júlio Mendes (ex-presidente do Vitória Sport Clube), do presidente da Associação de Futebol do Algarve e de uma incógnita chamada Artur Soares Dias, mais um membro da arbitragem cujo corporativismo expande o seu braço institucionalmente.
Na AFL, com apenas dois candidatos a concorrer entre si, tivemos uma vitória expressiva de Vítor Filipe que levou a melhor sobre Rui Rodrigues, o candidato promovido por Pedro Proença. Dos 254 clubes, apenas 201 exerceram o direito de voto com uma vitória clara para Vítor Filipe: 65,3% contra os 34,7% de Rui Rodrigues.
Fica a nota para o voto do Sport Lisboa e Benfica ter sido manifestado praticamente em cima do fecho das urnas devido ao facto da comitiva para o Mónaco ter integrado a maioria dos membros das direções do Clube e da SAD (é sempre necessária procuração ou mandato subscrito por membros da direção). Ainda que sigiloso, subentendeu-se que o voto foi a favor de Rui Rodrigues dado que o Sport Lisboa e Benfica fechou literalmente a porta à audição de Vítor Filipe sobre o seu projeto e visão.
Independentemente de tudo, o futuro dos clubes de Lisboa ficará sob a responsabilidade de um sócio do Sport Lisboa e Benfica com experiência no dirigismo e que disporá, à partida, de todas as condições para desempenhar um bom trabalho no futebol distrital. Desejo-lhe o apoio, alargamento e desenvolvimento sustentável dos clubes no distrito, sobretudo ao nível da formação, algo que sempre defendi ser essencial nos 9 anos e 10 meses que passei na AFL.
Já o próximo mandato da Federação Portuguesa de Futebol foi entregue a outro sócio do Sport Lisboa e Benfica, Águia de Ouro pelos seus 50 anos de quotas pagas, mas cujo vínculo à nossa Instituição só se justifica mesmo por este pagamento regular e contínuo. A forma como se dirigiu ao Sport Lisboa e Benfica, quer enquanto árbitro, quer enquanto dirigente da Liga, não lhe merece qualquer apoio, voto a favor ou sequer palavra de apreço.
Resta ao Sport Lisboa e Benfica traçar e apresentar publicamente, desde já, um plano e projeto para aquilo que entende ser o futuro desportivo no território nacional para depois puxar pelos galões junto da FPF e da Liga. Caso contrário, ficará nas mãos dos interesses privados e respetivos acordos que resultam dos compadrios que sempre caracterizaram as relações institucionais nos bastidores do futebol português.
Antecipar o Azar
Foi com manifesta dor e pesar que assistimos às duas lesões gravíssimas de Alexander Bah e Manuel Jorge Silva (“Manu”). A gravidade das entorses nos seus joelhos esquerdos com rotura completa do ligamento cruzado anterior retira os dois jogadores do combate que a nossa equipa enfrenta em várias frentes até o final da época. Resta-nos desejar franca, rápida e, acima de tudo, total recuperação para o futuro. Vão ser necessárias força e coragem mental monumentais.
Foi com manifesta dor e pesar que assistimos às duas lesões gravíssimas de Alexander Bah e Manuel Jorge Silva (“Manu”). A gravidade das entorses nos seus joelhos esquerdos com rotura completa do ligamento cruzado anterior retira os dois jogadores do combate que a nossa equipa enfrenta em várias frentes até o final da época. Resta-nos desejar franca, rápida e, acima de tudo, total recuperação para o futuro. Vão ser necessárias força e coragem mental monumentais.
Ora, desde 2001 que a UEFA tem vindo a monitorizar o risco, gravidade, padrões e tendências das lesões no futebol europeu (https://www.uefa.com/news-media/news/028b-1a703cbf2804-b1731cfa11c3-1000--medical-research/) através do seu programa de investigação e avaliação da segurança dos atletas ao longo das várias edições das Ligas dos Campeões. Já a FIFA disponibiliza documentação para prevenção de lesões e até para o pós-carreira (https://inside.fifa.com/health-and-medical/injury-prevention).
Mas, para além da necessidade dos jogadores terem que ser devidamente tratados (em Portugal, é um procedimento que envolve seguradoras ao abrigo do Decreto-Lei 10/2009, de 12 de janeiro), surge sempre a dúvida se os clubes e sociedades desportivas conseguem colmatar o prejuízo que também sofreram com as lesões dos seus atletas. Em particular, se há forma de poderem inscrever jogadores fora dos dois períodos de registo regulamentares no verão e no inverno.
Neste ponto, o regulamento da FIFA sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores dá-nos o ponto de partida com o n.º 1 do artigo 6.º que permite às Federações abrir períodos distintos de registo para as suas competições. Depois, no seu n.º 3, estipula quais são as exceções de registo “fora de prazo”. E, já agora, para efeitos do novo Mundial de Clubes onde o Sport Lisboa e Benfica terá a oportunidade para brilhar, o ponto 22.4 do Regulamento desta Competição, refere que os clubes participantes poderão registar excecionalmente novos atletas entre 1 e 10 de Junho de 2025.
Sendo assim, é então possível ao Sport Lisboa e Benfica, neste preciso momento, registar novos jogadores devido às lesões de Bah e Manu? Parece que sim, mas ao abrigo do Anexo II do Regulamento de Competições da Liga de Clubes. Ou seja, através de jogadores desempregados e mediante as seguintes condições:
se o jogador estiver livre pois o seu contrato anterior cessou por: (a) caducidade até ao termo da época anterior à da inscrição, tendo nela tido atividade como jogador profissional; (b) resolução por si promovida, com justa causa reconhecida até ao termo do período anterior do prazo de inscrições e; (c) revogação que tenha ocorrido até ao termo do primeiro período do prazo de inscrições da época;
o clube conseguir provar a situação de desemprego do jogador que pretende inscrever;
o prazo de inscrição de jogadores desempregados termina, em cada época desportiva, no último dia do mês de fevereiro ou no dia útil seguinte se cair em feriado ou de fim de semana;
a inscrição destes jogadores só pode ser feita se não existirem, à data da véspera do dia da inscrição, dívidas correspondentes a retribuições-base e compensações mensais a jogadores a si vinculados com contrato de trabalho ou formação registados na Liga de Clubes.
O Sport Lisboa e Benfica pode tentar aproveitar esta janela de oportunidade, se assim o entender, para fortalecer o plantel pontualmente com algum jogador mediante o cumprimento destas condições, tendo que ter em atenção, sobretudo, a forma física dos disponíveis (o mais comum é não estarem ao mais alto nível) e as exigências salariais por parte de jogadores cuja última experiência tenha ocorrido em alguma das big-5.
Centralização: Questões ao SLB
São muitos os temas que os interessados nos têm colocado a debate, contudo, a preocupação com a centralização dos direitos audiovisuais tem ganho amplo destaque com o aproximar das eleições na Federação Portuguesa de Futebol já no dia 14 de Fevereiro de 2025 e que provocará eleições na Liga de Clubes e na Associação de Futebol de Lisboa, todas entidades onde o Sport Lisboa e Benfica tem assento e deve ter uma palavra relevante a dizer.
A candidatura sob o lema “Benfica Vencerá” encontra-se a cumprir um dos seus principais desideratos desde Setembro de 2024: ouvir amplamente os sócios, adeptos e simpatizantes até ao ato eleitoral propriamente dito e que irá ter lugar, com toda a naturalidade, em Outubro de 2025 já com os novos estatutos em vigor conforme aprovados pelos sócios nas várias sessões de 2024, bem como com um regulamento eleitoral digno da grandeza do Sport Lisboa e Benfica que ainda terá que ser pensado e criado.
São muitos os temas que os interessados nos têm colocado a debate, contudo, a preocupação com a centralização dos direitos audiovisuais tem ganho amplo destaque com o aproximar das eleições na Federação Portuguesa de Futebol já no dia 14 de Fevereiro de 2025 e que provocará eleições na Liga de Clubes e na Associação de Futebol de Lisboa, todas entidades onde o Sport Lisboa e Benfica tem assento e deve ter uma palavra relevante a dizer.
Tenho vindo a manifestar preocupação com este tema desde há vários anos conforme os 12 (doze) artigos de opinião publicados no jornal A Bola entre Janeiro de 2021 e Junho de 2024, para além de várias presenças televisivas em que considerei relevante lançar o tópico para debate.
Ora, atendendo ao facto de que o clube Sport Lisboa e Benfica é detentor de 100% da BTV e da maioria alargada do capital social da Benfica SAD (mais de 50% com ações de categoria “A”), pretende o universo militante benfiquista obter os seguintes esclarecimentos por parte da Direção do Sport Lisboa e Benfica:
1) qual a data em que efetivamente terminará o contrato em vigor com a operadora “NOS”? Está previsto para o final da época 2025/26?;
2) ao abrigo do referido contrato que se encontra em vigor, a operadora “NOS” beneficia de algum direito de preferência na futura transmissão dos jogos da Benfica SAD para as duas épocas desportivas 2026/27 e 2027/28?;
3) o Presidente do Sport Lisboa e Benfica (Clube e SAD) deu a conhecer publicamente que se encontrava a negociar com a “NOS” a venda dos direitos audiovisuais para as épocas 2026/27 e 2027/28 e que a nossa Instituição não ficaria a perder financeiramente. Questiona-se:
3.1) sem ser ao abrigo de direito de preferência, existe algum outro compromisso contratual que obrigue o Sport Lisboa e Benfica a ter que negociar os seus direitos exclusivamente com a “NOS”?
3.2) em caso afirmativo, quais as condições e limite temporal para que tal suceda?
3.3) as negociações atuais com a “NOS” têm por base pelo menos, no mínimo, o valor atual que o Sport Lisboa e Benfica recebe (a rondar os 40 milhões ano) acrescido da necessária taxa de inflação?
4) a Direção do Sport Lisboa e Benfica já ponderou a utilidade de preparar a abertura de um concurso público, nacional e internacional, com vista à venda dos seus direitos audiovisuais para as épocas 2026/27 e 2027/28? Existem limitações contratualmente assumidas que proíba tal procedimento?
Por fim, seria relevante confirmar se a Direção do Sport Lisboa e Benfica considera ter legitimidade para negociar e concluir qualquer acordo relacionado com o futuro da Instituição, seja relacionado com direitos audiovisuais ou qualquer outra matéria, durante o ano eleitoral de 2025 e sem que se saiba ainda quem serão os membros dos órgãos sociais do próximo quadriénio.
Os sócios, adeptos e simpatizantes pedem respostas a quem de direito. Mas, até agora, o vazio, a opacidade, a falta de informação, a indiferença tem reinado no último ano de mandato.
Eleições Antecipadas
Estão os sócios presos e sem opção de recurso perante a desordem que se vive? Não! Simplesmente não podemos permitir que o cenário de eleições antecipadas fique nas mãos, controlo e poder dos próprios visados ao abrigo de uns estatutos doentes e enfermos como os que (ainda) estão em vigor. Já lhes demos poder suficiente para chegarmos ao ponto em que estamos hoje.
A derrota inesperada e pesada demais frente ao Casa Pia em Rio Maior intensificou o tema das eleições antecipadas. É normal. Perante o caos que se tornou a nossa gestão e comunicação, há que ser solidário com a consciência dos sócios e adeptos e ter sensibilidade suficiente para acolher o sentimento que hoje lhes corre na alma. Não é algo que se deseje. É um misto de raiva com dor.
Tenho respondido a todas as interações que me fazem chegar, diretas e indiretas, sobre a possibilidade de eleições antecipadas. E mantenho a minha visão e posição firmes com base nos seguintes tópicos, uns mais prioritários que outros, consoante o ponto de vista de cada sócio:
- é inadmissível que venham a existir eleições antecipadas no Sport Lisboa e Benfica sem que o processo de Revisão Estatutária esteja completamente finalizado, o que irá suceder dentro de breve com a minha aposta para o mês de Março, num sábado ou domingo, em dia de jogo no nosso Estádio. Relembro que a redação dos Estatutos que se encontra presentemente em consulta pública (https://www.slbenfica.pt/pt-pt/agora/noticias/2025/01/18/clube-benfica-estatutos-proposta-final-disponivel-para-consulta-dos-socios?srsltid=AfmBOoqA0EOjY8QbE0tgQXPm4WMfEaPyoi0atTCpZZ19vQCO2y3TO42y) resulta daquilo que os sócios quiseram e decidiram desde Setembro de 2024 através de várias sessões de Assembleia Geral. Como não me canso de dizer, escrever e manifestar: respeite-se, em primeiro lugar, sempre e acima de tudo, a vontade e determinação dos sócios do Sport Lisboa e Benfica;
- não pode haver eleições antecipadas, ou qualquer outro ato eleitoral no futuro do Sport Lisboa e Benfica, sem um Regulamento Eleitoral digno à imagem da nossa grandiosa Instituição. Um regulamento eleitoral democrático que implemente, entre outros procedimentos e termos, os necessários debates entre candidatos, o acesso a cadernos eleitorais, a descodificação de como se irá processar a segunda volta em caso de necessidade, entre outras obrigações;
- o cenário de eleições antecipadas terá por base, à partida e salvo melhor opinião, um de dois cenários: a 1) renúncia aos cargos por parte dos membros da direção do Sport Lisboa e Benfica ou a 2) revogação do mandato destes mesmos membros com justa causa;
- na primeira possibilidade, a partir do momento em que houver renúncia deliberada e voluntária por parte dos dirigentes, o processo do futuro ato eleitoral antecipado passa a estar sob controlo da mesa de Assembleia Geral que é solidária com ... a própria direção. Portanto, é de extrema relevância não atribuir essa possibilidade de controlo processual à direção renunciante. Daí a implementação de Listas Separadas ter sido uma das melhores novidades conforme aprovado pelos sócios para os novos Estatutos que estão prestes a chegar. Passa a existir pura DEMOCRACIA e FISCALIZAÇÃO com o Sport Lisboa e Benfica em PRIMEIRO lugar;
- já a segunda possibilidade de revogação dos mandatos exige a convocação de uma Assembleia Geral para analisar a pretensão de tal revogação com justa causa. Sucede que, ao abrigo da solidariedade já referida nos parágrafos anteriores, os resultados desportivos (negativos) não serão aceites pelo Presidente da Mesa de Assembleia Geral como justificação para a revogação. Isto já aconteceu noutras entidades desportivas em Portugal e em momentos mais convulsivos.
Estão os sócios presos e sem opção de recurso perante a desordem que se vive? Não! Simplesmente não podemos permitir que o cenário de eleições antecipadas fique nas mãos, controlo e poder dos próprios visados ao abrigo de uns estatutos doentes e enfermos como os que (ainda) estão em vigor. Já lhes demos poder suficiente para chegarmos ao ponto em que estamos hoje.
Mudamos primeiro a nossa constituição, fortificamo-la, tornamo-la mais democrática e protetora dos direitos dos sócios. Depois avançaremos para a exigência sob os nossos próprios termos e condições. Já se sabe quem manda: os SÓCIOS!
*Viva o INCOMPARÁVEL SPORT LISBOA E BENFICA!*
Dever de Protesto
O direito ao protesto nasce dos regulamentos. Mas o dever de protestar resulta dos factos ocorridos nos relvados que nos prejudicam. Seria útil uma manifestação pública por algum dos cinco atuais administradores executivos da Benfica SAD se a defender a nossa instituição após o jogo de ontem na Luz frente ao FC Barcelona. E, salvo melhor opinião, não me parece que deslocações relâmpago do camarote presidencial para o túnel da Luz com a cabeça a ferver para confrontar o árbitro do jogo, a terem acontecido, resolvam o problema. Na realidade, só agravam.
Quero acreditar que foram dadas instruções ao departamento jurídico da SAD para não arredar pé durante esta madrugada, enquanto me encontro a escrever estas palavras, para apresentar protesto contra a validade do resultado do jogo em causa nos termos e para os efeitos do ponto 64.01 do artigo 64.º do regulamento da Liga dos Campeões da UEFA (edição 2024/25 em vigor desde 2 de Setembro de 2024).
A SAD tem o direito (pessoalmente, entendo que é um dever) de protestar contra a validade do resultado de ontem no prazo máximo de 24 horas após o seu final. A admissibilidade do protesto tem por base qualquer uma das alíneas c), d) ou e) do n.º 1 do 57.º do Regulamento Disciplinar (RD) da UEFA. O que sucedeu, no mínimo, com dois erros de arbitragem evidentes: por ação, o penalty assinalado contra o Benfica (por falta inexistente de Carreras) e, por omissão, o penalty não assinalado a favor do Benfica (por falta existente de Fermín López). Aproveita-se ainda para meter uma nota final em rodapé pois este mesmo árbitro dos Países Baixos, Danny Makkelie, já havia cometido o mesmo erro e prejudicado o Benfica em Outubro de 2023 por não ter assinalado um penalty sobre Neres em Milão frente ao Inter. Paga-se a taxa de 1.000,00 EUR pelo protesto e o órgão de Controlo, Ética e Disciplina analisa-o ao abrigo do RD da UEFA (artigo 56.º - declaração de protesto).
A obrigação de protestar tem também um fim político-desportivo. De imposição e intransigência na defesa da verdade desportiva, da imagem e da marca do Benfica, da UEFA e da própria competição europeia no âmbito da qual ocorreram os erros graves. Olhamos para as fotos da tribuna presidencial no jogo de ontem e vemos os nossos dirigentes ladeados dos (ainda e atuais) Presidentes da Liga de Clubes e da Federação Portuguesa de Futebol. Querem ajudar o futebol português a subir no ranking europeu? Posicionem-se ao lado do Benfica e defendam-no. Não querem? O Sport Lisboa e Benfica deve exigir-lhes!
Por fim, os sócios não pagam para ver o relvado passar do Inferno da Luz para um céu de anjinhos. Não é admissível ao Sport Lisboa e Benfica sofrer 5 golos em casa. O futebol não se transformou assim tanto nos últimos 20 anos para chegarmos a este ponto. Sobretudo, quando já nos provaram esta época as suas capacidades frente, por exemplo, ao Atlético de Madrid.
Mas já dizia Béla Guttmann: “Sem sacrifício não há sucesso no futebol! Nenhum exército vence qualquer batalha sem uma disciplina férrea. Quanto mais uma guerra! A sequência de encontros da Taça dos Campeões Europeus, tal como sucede no Campeonato Nacional, pode ser comparada a uma guerra que só pode ser ganha a batalha a batalha. Qualquer jogador que não queira fazer os sacrifícios que considero necessários é livre de ir trabalhar para uma fábrica de sardinhas enlatadas...”.
Um Novo Futuro
A importância deste processo de revisão estatutária corre em paralelo com a necessidade de termos que ganhar em todos os campos e pavilhões. Apesar de serem “processos” independentes, gozam do mesmo nível de relevância presente e futura. Todos nós devemos participar e ter uma palavra a dizer
Através do site oficial da nossa Instituição, foi-nos comunicada a conclusão da consolidação e condensação da proposta dos futuros Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, sem que, à partida, seja necessário convocar e realizar nova assembleia geral, estando, assim, a proposta final definida.
Os próximos 30 dias destinar-se-ão para efeitos de informação, conhecimento e esclarecimento por parte dos sócios. Desejo muito e faço votos para que o maior número possível de interessados analise o documento. Trata-se de uma entreajuda indireta (cada um por si) mas correlacionada para que vejamos nascer um documento que definirá a grandiosidade do Sport Lisboa e Benfica.
A importância deste processo de revisão estatutária corre em paralelo com a necessidade de termos que ganhar em todos os campos e pavilhões. Apesar de serem “processos” independentes, gozam do mesmo nível de relevância presente e futura. Todos nós devemos participar e ter uma palavra a dizer. O documento conterá a marca de todos nós e ficará plasmada a nossa contribuição positiva de identidade benfiquista. Aquilo que queremos da nossa própria casa.
Da mesma maneira que apoiamos as nossas equipas seja onde for e delas exigimos resultados, creio que não será exagerado exigirmos de nós próprios, enquanto máximos interessados na proteção da instituição que integramos, o olhar cirúrgico para o documento agora lançado e imputar, na medida do possível, tempo da nossa parte para que nasça uma carta magna convergente, conciliadora, solidária e defensora dos interesses de todos os participantes.
É verdade que já se detetou uma incongruência para os artigos finais da nova redação estatutária relacionada com o direito ao voto das filiais vs direito de voto das Casas do Benfica. Mas tal deveu-se, salvo melhor opinião, a uma questão formal e não de substância. Ou seja, à altura do processo, todos os artigos que não mereceram a atenção de propostas de alteração pelos sócios tiveram que constar na redação final agora publicada. Acredito que isto será, certamente, harmonizado e resolvido definitivamente em breve através da estreita colaboração entre o Presidente da Mesa da Assembleia Geral e dos sócios do Sport Lisboa e Benfica. Assim terá que ser pois o interesse é mútuo, de todos!
Os sócios aguardam, ansiosamente, pela Assembleia Geral estatutária final que, conforme aprovado antecipadamente, irá ocorrer através de voto físico depositado em urna.
Protejam-se os Sócios e os seus Direitos. Proteja-se o SPORT LISBOA E BENFICA!
Comunicado: Proposta de Estatutos
Benfiquistas, A Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica publicou hoje a proposta final harmonizada de revisão estatutária. A mesma já se encontra disponível para consulta dos sócios, no site oficial do nosso Clube, durante os próximos trinta dias.
O processo tem sido longo e participado, ilustrativo da importância do documento e do espírito de responsabilidade e civismo Benfiquista que tem regido esta participação dos sócios. Após uma atenta primeira leitura, e não deixando de congratular a Mesa da Assembleia Geral pelos esforços de consolidação e harmonização das propostas de alteração aprovadas em sede de especialidade, foi identificada uma incongruência já sinalizada à MAG na pessoa do seu Presidente, Ilustre Dr. Pereira da Costa. Nomeadamente, a redação do artigo 83.° é notoriamente incongruente com a proposta de redação intencionada e aprovada pelos sócios para efeitos do artigo 82.°.
É exatamente para efeito de análise desta e de outras eventuais incongruências que servirão os próximos 30 dias. Solicita-se a todos os sócios que, na medida da sua vontade e disponibilidade, analisem aquele que é, sem sombra de dúvida, o documento mais relevante do universo benfiquista.
Fazemos votos que o processo continue ao nível dos pergaminhos do nosso centenário Clube, mantendo-nos sempre disponíveis para todo e qualquer apoio ou esclarecimento.
Óctuplo na Taça da Liga
Os nossos dirigentes só têm que assumir que é o BENFICA que mexe com o setor! E nós, em particular, queremos mais Benfica! Mas temos que defender os nossos. Não podemos defender competições que sobrecarreguem os jogadores e prevejam contrapartidas minimamente compensatórias. O Benfica tem que liderar o processo de reformulação dos quadros competitivos em Portugal!
O Glorioso é o nome de maior sucesso desta competição ao deter quase 50% dos títulos desde a sua criação
Enquanto sócio do Sport Lisboa e Benfica, não posso deixar de agradecer aos nossos dirigentes, equipa técnica e jogadores pela conquista da 8.ª Taça da Liga. O Glorioso é o nome de maior sucesso desta competição ao deter quase 50% dos títulos desde a sua criação. E tanto ganhou a Liga de Clubes com as nossas vitórias nesta competição
Em tom sempre desprestigiante ou irónico, os terceiros chamam-lhe “Taça Benfica”. É normal pois vencemos quase metade. Mas a verdadeira mensagem que eu gostaria que passasse para tais terceiros é a de que tínhamos a obrigação de ganhar muito mais. Mais do que 8 em 18 pois gozámos dessa capacidade e possibilidade no passado. Se assim tivesse sido, sem sobranceria, poderíamos solicitar à liga de clubes que mudasse o nome para “Taça Sport Lisboa e Benfica”. E depois logo se discutia a ironia
Ainda assim, por mais que o óctuplo nos satisfaça minimamente, esta competição tem que ser reformulada (no seu formato e no calendário) ou até mesmo eliminada. Tenho vindo a defender ao longo dos últimos anos que, atenta a mudança que se avizinhava no formato da Liga dos Campeões a partir da época 2024-25, já não faz sentido manter-se esta competição nos moldes atuais.
É verdade que, na generalidade, os adeptos querem mais jogos, mas os organizadores das competições, seus parceiros e patrocinadores querem mais “eventos” porque representa mais dinheiro, receita e captação ou fidelização de “clientes”. Não há intenção, sentimento e cuidado para se focarem numa análise profunda e holística com vista ao encaixe equilibrado e harmonioso das competições no calendário nacional e internacional. Sobretudo, se pensarmos que as SAD portuguesas melhor posicionadas no ranking da 1.ª liga dependem cada vez mais, época após época, das receitas da UEFA (sobretudo, Champions). Ou, ainda para mais, se surgir uma centralização dos direitos audiovisuais que acabe com a receita média anual fixa para mínimos entre os 40 e 50 milhões do Sport Lisboa e Benfica.
O formato e restantes condições da Taça da Liga resulta do Anexo III do regulamento de competições da Liga de Clubes. Nele se encontra plasmado o artigo 4.º (troféus e prémios) cujos n.º 2 e 4 refletem que a “Liga Portugal atribui prémios monetários a todos os clubes das competições profissionais, independentemente da respetiva participação na Taça da Liga” e que o “valor global dos prémios monetários atribuídos aos clubes corresponde a 75% do valor dos patrocínios obtidos no âmbito da exploração comercial e publicitária e dos direitos de transmissão televisiva dos jogos da competição”.
Portanto, negoceiam-se valores que ficam no segredo dos gabinetes das partes, sendo que 25% ficam em casa e o remanescente segue para as sociedades desportivas da 1.ª e 2.ª ligas. Obviamente que é legítimo à Liga de Clubes receber uma fatia pela logística e organização, mas pode (e deve) ser repensada essa percentagem com base no valor que é entregue pelo parceiro principal e secundários. Dependendo dos montantes dos prémios, que também ajudam a definir o prestígio da competição, os envolvidos acertariam os seus ganhos. Sobretudo, numa altura em que o calendário mexeu por imposição institucional internacional através da UEFA (Liga dos Campeões) e a FIFA (Mundial de Clubes).
Ajudaria à conversa se fosse publicada a distribuição progressiva e quantitativa (em euros) às sociedades desportivas. Por uma questão de transparência e porque nos ajudaria a analisar, em relação ao Sport Lisboa e Benfica, se compensa a sua participação nesta competição senão “por obrigação”. Eis outros fatores públicos (mas não ratificados) quanto à média de audiências (telespetadores) da taça da liga: final de 2023 (Sporting- Porto): 1,9 milhões de espetadores; meia-final de 2025 (Sporting - Porto): 1,88 milhões e final de 2025 (Glorioso - Sporting): 2,54 milhões com pico de 2,9 milhões espetadores.
Os nossos dirigentes só têm que assumir que é o BENFICA que mexe com o setor! E nós, em particular, queremos mais Benfica! Mas temos que defender os nossos. Não podemos defender competições que sobrecarreguem os jogadores e prevejam contrapartidas minimamente compensatórias. O Benfica tem que liderar o processo de reformulação dos quadros competitivos em Portugal!
Comunicado - João Diogo Manteigas
"Não podem passar impunes os desempenhos desequilibrados nas arbitragens de três jogos das equipas do Sport Lisboa e Benfica"
Foi cumprido um dos objetivos desta época 2024-25: a conquista da Taça da Liga.
Os parabéns a toda a direção, em particular na pessoa do seu Presidente, a todo o staff e, obviamente, aos jogadores por trazerem o troféu para o nosso Museu Cosme Damião.
Com o apoio massivo dos nossos sócios e adeptos uma vez mais ontem, só cabe a quem nos representa em campo acreditar até ao fim!
Ainda assim, apelo aos que representam o Sport Lisboa e Benfica nas mais altas instâncias que estejam constantemente vigilantes.
Não podem passar impunes os desempenhos desequilibrados nas arbitragens de três jogos das equipas do Sport Lisboa e Benfica:
- na final da taça da liga ao longo dos 90’ minutos,
- no último jogo de futsal no pavilhão da luz onde é marcado um penalty inexistente e retira a possibilidade do Glorioso chegar à liderança isolada da liga placard,
- no último jogo da Liga BPI feminina em que não é assinalado um penalty evidente e claro a favor do Sport Lisboa e Benfica prestes a terminar o jogo e que permitiria continuar a reforçar a liderança isolada.
Relembro que todas estas competições integram o mesmo edifício desportivo chamado federação portuguesa de futebol que integra, a nível profissional, a liga de clubes.
O Sport Lisboa e Benfica não se pode apenas focar em competir desportivamente, mas também deve exigir e assacar responsabilidades sempre que necessário para que sejam tomadas as necessárias consequências.
O Sport Lisboa e Benfica deve fazer-se ouvir e servir como exemplo nas mais altas esferas das instituições desportivas.
Os sócios e adeptos do Glorioso assim o exigem.
Próximo passo: ganhar em Faro, em todos os campos e em todos os pavilhões!"
Os Jogadores do Benfica Devem aos Sócios esta Taça
O Benfica voltou aos triunfos ao vencer, por 3-0, o Braga na meia-final da Taça da Liga. Nesse sentido, o Glorioso 1904 esteve à conversa com João Diogo Manteigas, candidato à Presidência do Clube da Luz, que comentou as decisões do técnico, assim como a exibição dos encarnados, tendo ainda abordado o Dérbi com o Sporting do próximo sábado.
"Muito positiva. Não roçou a perfeição mas foi de domínio completo, à Benfica. Não deu hipótese a um Braga que nos surpreendeu no último jogo a contar para a Liga. De valor superior o facto da equipa ter entrado com uma disponibilidade mental forte - o que causou a normal retração do Braga -, de ter praticamente resolvido o jogo na primeira parte mas, acima de tudo, por ter dado imediato conforto e tranquilidade aos adeptos ao aproximar a identidade do Glorioso", começou por analisar João Diogo Manteigas que comentou as alterações apresentadas por Bruno Lage.
"Sabíamos que algo teria que acontecer. Parabenizo o regresso do António Silva, um dos nossos, que cumpriu conforme sempre nos habituou perante uma deslocação do Tomás Araújo que, mesmo sendo mais-valia no centro, não estranha a lateral e cumpre. Aliás, Araújo não estranha absolutamente nada, até pela forma como ataca. Tem intensidade, disponibilidade física e técnica que se prova pela sua envolvência nos golos do Benfica. É, para mim, a grande novidade positiva esta época", prosseguiu o candidato à Presidência do Clube da Luz.
Já sobre a aposta em Andreas Schjelderup, João Diogo Manteigas foi perentório: "Com enorme agrado. Primeiro, pela confirmação de saber que não há medo na aposta mesmo havendo sempre risco. Aliás, pelo investimento feito, é porque o Benfica entendeu que ele pode acrescentar. Não há que ter medo. Se falhar, tenta-se novamente. E neste jogo viu-se o que acontece quando há concentração, harmonia e entre ajuda do 11 inicial. Todos ficam a ganhar, mesmos os mais jovens. Fica ainda a nota para o Carreras, outro miúdo, que ajudou bastante o Andreas durante o tempo de jogo, dando-lhe a estabilidade e segurança necessárias para que este aparecesse. Pena não ter sido validado o golo pela interferência posicional do Pavlidis.
Sobre a 'novela' em torno de Rollheiser e Prestianni, o candidato à Presidência do Clube da Luz referiu: "Só jogam 11 e quem decide é o treinador. É legítimo levantar a dúvida sobre as ausências, mas relembro que ambos estiveram mais presentes com Schmidt no início da época do que com Lage após a entrada deste. Ainda existiram as lesões pelo meio que ambos sofreram e que fez com que estivessem ausentes por um tempo. Depois, há circunstâncias que simplesmente não podem ser debatidas por serem confidenciais e que incidem sobre o próprio processo de treinos ou até relacional entre o grupo. Pode acontecer que a avaliação que a equipa técnica do Benfica faz sobre a dedicação de ambos não seja suficientemente positiva para lhes fazer merecer mais do que uma utilização intermitente. Eu sou suspeito para falar pois gosto da irreverência de ambos que o que o Benfica precisa em determinados jogos bloqueados. Mas o público em geral tem tendência a olhar só para o jogador em campo quando, na realidade, há que ter em conta sistemas táticos, preferências dos treinadores (concorde-se ou não) e que o jogador é uma pessoa como qualquer outra, com determinado perfil e emoções e que só pode jogar se estiver em condições com base no seu estado de espírito na hora. Faço uma pequena exceção para os casos de possível responsabilidade disciplinar interna, que é algo que não me parece existir com ambos.
Por fim, e quando abordado para fazer uma antevisão ao Dérbi do próximo sábado, João Diogo Manteigas deixou a sua visão. "Acredito que é possível manter as opções porque, pelo menos, atrás na sua linha defensiva não fica a perder. Araújo dá talvez mais confiança do que Bah nesta altura, sem desprimor pelo nórdico. A atacar e a defender. Silva ao lado de Otamendi atestam conquistas do passado portanto é exequível a manutenção da dupla. Acho que o que fará a diferença incide sobre o estado mental. É bom não esquecer que os jogadores do Benfica devem aos sócios esta taça. Por ser o objetivo imediato e porque estão em dívida pelo jogo para a Liga em Alvalade. Os jogadores são profissionais mas é bom não esquecer que jogam por nós e que têm que cumprir várias missões, entre elas, servir os sócios e adeptos e respeitar a história e valores do Sport Lisboa e Benfica.
Prioridades
Quanto ao futuro do Estádio da Luz, faço minhas as palavras de Joaquim Ferreira Bogalho: “O Benfica merece um estádio digno, mas o Estádio será o que os Benfiquistas quiserem e conseguirem. Nem mais, nem menos”. É isto que defendo: a seu tempo, os sócios irão debater e decidir este tópico municiados com toda a informação relevante.
Existem outras prioridades mais urgentes: vitórias que levem a títulos e a aprovação final dos novos estatutos com a criação de um regulamento eleitoral à altura do Glorioso. Por um lado, o foco tem que estar obcecado na recuperação da hegemonia desportiva, Liga e taças. Por outro lado, temos que encerrar o processo da revisão estatutária com a aprovação do documento com a redação final e passar à criação de um regulamento eleitoral que permita a elevada democracia.
O vice-presidente do Clube, Rui do Passo, deu a conhecer que sonha com “um novo estádio que tem que ter a capacidade mítica que está na cabeça de todos os benfiquistas que são os 120 mil”. Não devia sonhar porque já fomos donos dessa realidade. Acabaram com uma obra magna mundial única, criada pelo suor e investimento dos sócios e, pelo meio do processo, ainda venderam uns belos hectares. É o Benfica do Século XXI.
Quanto ao futuro do Estádio da Luz, faço minhas as palavras de Joaquim Ferreira Bogalho: “O Benfica merece um estádio digno, mas o Estádio será o que os Benfiquistas quiserem e conseguirem. Nem mais, nem menos”. É isto que defendo: a seu tempo, os sócios irão debater e decidir este tópico municiados com toda a informação relevante.
Existem outras prioridades mais urgentes: vitórias que levem a títulos e a aprovação final dos novos estatutos com a criação de um regulamento eleitoral à altura do Glorioso. Por um lado, o foco tem que estar obcecado na recuperação da hegemonia desportiva, Liga e taças. Por outro lado, temos que encerrar o processo da revisão estatutária com a aprovação do documento com a redação final e passar à criação de um regulamento eleitoral que permita a elevada democracia.
No plano desportivo, com a segunda derrota consecutiva para a Liga Betclic, o Benfica fica para trás à entrada para a 2.ª volta em relação aos primeiros classificados e seus rivais. Nada que não se possa resolver com uma reestruturação do plantel cirúrgica e em tempo útil durante este mês de Janeiro por se tratar do mercado de transferências de inverno que serve o propósito. Reforçar o plantel ao mesmo tempo que se resolve os excedentes e em que alguns definitivamente não terão lugar no futuro do Sport Lisboa e Benfica. Haja competência e responsabilidade!
O Benfica compete para ganhar! Relembro a nossa história nos campeonatos/ligas nacionais desde a época 1934/35: na década de 30, ganhámos 3 em 6 ligas; na década de 40, ganhámos 4 em 10; na década de 50, ganhámos 3 em 10; na década de 60, ganhámos 7 em 10 (acrescendo a maravilhosa dupla Taça de Campeões Europeus); na década de 70, ganhámos 6 em 10; na década de 80, ganhámos 5 em 10; na década de 90, ganhámos 2 em 10; na primeira década de 2000, ganhámos 2 em 10; na seguinte década, ganhámos 5 em 10 e, nos últimos 4 anos, ganhámos ... 1 liga.
O Sport Lisboa e Benfica tem que recuperar aquilo que é seu por direito no futebol (e restantes modalidades) no plano nacional ao mesmo tempo que luta lá fora, desejando-se que vença Barcelona e Juventus. Isto sim, é prioritário! De resto, aguarda-se que os serviços administrativos terminem a redação final dos Estatutos para que o Ilustre Presidente convoque a assembleia geral final para que os sócios respondam com uma presença massiva. É o documento mais importante da nossa Instituição!
Diferentes Pragmatismos
Que Maio de 2025 seja um mês de glória, quer pelo desejo de um sucesso final conquistador, quer pela esperança sempre presente num resultado dilatado que sirva de acerto histórico. Tal como se encheu de sucesso o segundo jogo de desforra de 13 de Dezembro de 1903 e que meses mais tarde levou à criação da mais bela instituição desportiva mundial.
A vitória está na origem da fundação do Sport Lisboa e Benfica. Ganhar faz parte do nosso ADN. É a nossa razão de ser. Antes de Cosme Damião nos exponenciar com a sua visão e persistência, coube a Manuel Gourlade ter a inteligência de afinar o grupo dos Catataus com peças da Associação do Bem. Só assim, no dia 13 de dezembro de 1903, se conseguiu uma vitória que era considerada uma miragem ou impossibilidade.
Este princípio benfiquista é imutável e deve perdurar no tempo, honrando assim a nossa história e passando o legado de geração em geração. A mentalidade deve ser a de que temos que ganhar todos os jogos em campo independentemente do chavão de que “não se pode ganhar sempre”. A matriz no futebol é “um ganha e o outro perde”. O empate será sempre um mal menor.
Por outro lado, devido a fatores sobretudo históricos, há jogos que o Sport Lisboa e Benfica simplesmente não pode perder. O jogo deste domingo passado é disso exemplo. E um empate já muito custaria a aceitar. As razões são inúmeras e das mais variadas. Mas chamaria, desde logo, a necessidade de ter que agarrar a oportunidade para assumir o 1.º lugar da Liga após perdas de pontos com Famalicão, Moreirense e AFS que nos limitaram o percurso na 1.ª volta, a possibilidade de podermos distanciar-nos dos rivais pois se tornariam 2.ºs e 3.ºs classificados, bem como a obrigatoriedade de ter que passar uma mensagem ao rival de poder institucional.
É verdade que, ao final do dia, quando procuramos focar-nos no futuro, o nosso lado racional assalta-nos com uma visão mais macro, tranquilizadora e pragmática de que ainda falta metade de um longo caminho para sermos campeões em 2024-25. É um ponto de vista sempre válido por ser estatisticamente factual, mas a mentalidade em torno do Sport Lisboa e Benfica não pode ser esta e exige-se mais! Os sócios e adeptos do Sport Lisboa e Benfica não gostam dessa abordagem e não pretendem conviver com ela.
Neste seguimento, um exemplo disso seria a época 1986/87 em que o Sport Lisboa e Benfica ganhou a Taça de Portugal (com 2 belos golos de Diamantino, o 1.º de inteligência e o 2.º com classe e potência) e o Campeonato Nacional com 2 derrotas. Uma destas duas derrotas foi das mais pesadas na nossa história em casa do rival de domingo passado. Não hipotecou o nosso título mas manchou a nossa história, sobretudo, por nunca a termos conseguido vingar desportivamente até hoje, nem sequer com o soberbo jogo de 14 de Maio de 1994 e que também nos embalou para o título.
Que Maio de 2025 seja um mês de glória, quer pelo desejo de um sucesso final conquistador, quer pela esperança sempre presente num resultado dilatado que sirva de acerto histórico. Tal como se encheu de sucesso o segundo jogo de desforra de 13 de Dezembro de 1903 e que meses mais tarde levou à criação da mais bela instituição desportiva mundial.
À Direção do Sport Lisboa e Benfica: Esclarecimentos
Por ainda estarmos em tempo e por já serem conhecidos os futuros candidatos à FPF, AFL e Comité Olímpico de Portugal (exceção feita à Liga de Clubes por não existirem candidatos oficiais), reitero novamente que a lógica passa por dar voz aos sócios e ser convocada uma Assembleia Geral no Clube (que verá correspondência na SAD quanto ao seu sentido de voto por ser acionista maioritário) para que os benfiquistas manifestem o seu voto em relação aos nomes e listas apresentadas à FPF, AFL e Comité Olímpico de Portugal.
Em primeiro lugar e antes de mais, todos os Benfiquistas, sócios e adeptos, esperam acordar neste dia 24 de dezembro de 2024 em 1.º lugar com 38 pontos, mais um que os seus dois rivais diretos. E neste seguimento aproveito para apelar, desde já, a todos aqueles diretamente envolvidos na equipa principal de futebol, em particular aos nossos atletas, que se foquem para a próxima noite de 29 de dezembro pois constitui oportunidade única e relevante para nos impormos. Mesmo respeitando a habitual descontração em torno do natal em família, que todos se concentrem e tenham em mente que ganhar é imperativo no próximo jogo. Façam o vosso trabalho e gratifiquem os sócios e adeptos que vos apoiam, seja onde for.
Em segundo lugar, gostaria de sugerir fortemente à Direção do Sport Lisboa e Benfica que responda aos seus sócios e adeptos, de forma oficial e pública, sobre os seguintes considerandos simbólicos e sob pena de poder continuar a desenvolver mais matéria sobre os assuntos que se passam a descrever:
1. o ato eleitoral na Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está agendado para próximo dia 14 de Fevereiro de 2025, sendo já oficial que o Dr. Nuno Lobo (atual presidente da Associação de Futebol de Lisboa - AFL) e Pedro Proença (atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional – Liga de Clubes) são os candidatos à presidência da FPF visto que depositaram as respetivas listas dentro do prazo determinado para o efeito, i.e., até ao dia 19 de Dezembro de 2024;
2. a Comissão Eleitoral da FPF irá analisar as listas apresentadas pelo Dr. Nuno Lobo e Pedro Proença até ao dia 24 de Janeiro de 2025, podendo ambos ou algum deles ter que retificar e/ou sanar potenciais incongruências e irregularidades, sendo-lhes concedido oportunamente prazo, se aplicável, para o efeito;
3. tanto o Dr. Nuno Lobo como Pedro Proença não renunciaram, ainda, aos cargos de presidente nas respetivas entidades que representam. Porém: o primeiro terminou com reconhecido sucesso o prazo máximo de mandatos estatutariamente previstos naquela Associação e está livre para assumir a FPF pois já não se poderá recandidatar, dando lugar ao próximo; já o segundo tem em curso um mandato na Liga de Clubes até 2027 e, caso seja eleito presidente da FPF, deixará essa Liga órfã de ideias que não cumpriu e de projetos por concluir em representação das sociedades desportivas onde a Benfica SAD se inclui. Questiona-se: qual o entendimento do SLB sobre este posicionamento diversificado entre ambos os candidatos?
4. foi recentemente revelado que Pedro Proença incluiu o nome de José Fontelas Gomes (atual presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da FPF) para a Direção bem como o de Luciano Gonçalves (atual presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol - APAF) para presidente do CA no próximo mandato, tendo lançado ainda a escada a ex-colegas de profissão, designadamente, Artur Soares Dias, Duarte Gomes e Lucílio Batista, para um alegado projeto de arbitragem na FPF cujos contornos se desconhecem. Questiona-se: qual a análise que o SLB faz à imagem corporativista da lista de Pedro Proença e qual a sua avaliação aos mandatos de Fontelas Gomes à frente do CA e de Luciano Gonçalves na APAF? Por outro lado, o nome de Artur Soares Dias e eventual poder decisório na arbitragem portuguesa agrada ao SLB?
5. não obstante incorporar atualmente o quadro de pessoal da Benfica SAD com influência decisória nos destinos desportivos da SAD e com direta ligação ao Exmo. Presidente Rui Costa, é sabido que Lourenço Pereira Coelho subscreveu a candidatura de Pedro Proença, o que vem reforçar o rumor sobre a possibilidade de poder ser eleito para assumir um cargo de diretor ou coordenador técnico na FPF. Questiona-se: qual o entendimento do SLB sobre esta possibilidade? Existe algum princípio de acordo para este efeito entre todas as partes envolvidas?
6. desde algum tempo a esta parte que corre informação nos corredores do setor desportivo nacional (sendo facilmente captada por pessoas que nele gravitam) de que a candidatura de Pedro Proença foi também promovida por pessoas conectadas profissionalmente ao SLB, incluindo, mas sem se limitar, Nuno Costa, chefe do gabinete do Presidente da nossa Gloriosa Instituição. A ser verídica tal informação, questiona-se: o SLB não considerou o conflito de interesses? A ter sido do conhecimento interno, qual o nível de compromisso, isenção e imparcialidade estabelecido entre todas as partes envolvidas e, já agora, qual a contrapartida envolvida?
7. começou a contagem oficial do hiato temporal em que Pedro Proença será, concomitantemente, presidente em funções na Liga de Clubes e candidato às eleições na FPF. Questiona-se: qual a visão do SLB sobre o trabalho limitado e a tempo parcial que Pedro Proença passou a dedicar à Liga de Clubes? O candidato solicitou ao SLB que mantivesse foco na Liga de Clubes ou pede mais atenção à sua candidatura à FPF?
8. fruto da campanha eleitoral que em breve chegará e perante a evidente ausência prática de Presidência executiva atualmente na Liga de Clubes e na AFL, questiona-se: os administradores da Benfica SAD e os membros da direção do Clube alguma vez manifestaram interesse em apresentar candidatos a cada uma destas entidades? E, neste seguimento, ponderaram alguma vez promover candidato à FPF?
9. é do conhecimento interno do setor desportivo que, fruto de reuniões no decorrer do 2.º semestre de 2023, o Dr. Nuno Lobo obteve um princípio de acordo do SLB para apoiar a sua candidatura à FPF em 2024. Questiona-se: o SLB confirma, ou não, que o seu Presidente reuniu em 2023 com o Dr. Nuno Lobo tendo por base o apoio à candidatura deste em 2024? Em caso afirmativo, qual o compromisso acordado com o Dr. Nuno Lobo?
10. é também do conhecimento interno do setor desportivo que se realizaram reuniões e estabeleceram-se contatos entre representantes do SLB, o candidato Pedro Proença e empresários desportivos de relevo nacional. Questiona-se: os projetos, ideias e intuitos desta candidatura defendem os interesses do SLB? Quais são? Desde quando a FPF funciona como ponto de convergência de interesses entre o SLB e empresários desportivos?
11. por fim, sendo o SLB o principal motor de projeto olímpico em Portugal e existindo, desde já, várias candidaturas anunciadas ao Comité Olímpico de Portugal (Fernando Gomes, José Manuel Araújo, Laurentino Dias, Alexandre Miguel Mestre e Jorge Vieira), questiona-se: o SLB tem vindo a auscultar os candidatos? Quais são os projetos que mais servem os interesses do SLB neste âmbito e aproveitando o facto de que internamente estamos a reformular os nossos quadros (ex.: Telma Monteiro)?
Por ainda estarmos em tempo e por já serem conhecidos os futuros candidatos à FPF, AFL e Comité Olímpico de Portugal (exceção feita à Liga de Clubes por não existirem candidatos oficiais), reitero novamente que a lógica passa por dar voz aos sócios e ser convocada uma Assembleia Geral no Clube (que verá correspondência na SAD quanto ao seu sentido de voto por ser acionista maioritário) para que os benfiquistas manifestem o seu voto em relação aos nomes e listas apresentadas à FPF, AFL e Comité Olímpico de Portugal.
Um Santo Natal Vencedor!!!